Com autorização judicial após pedido da mãe de Renata, é realizado o exame de Exumação e Necropsia no dia 7 de Outubro de 2015, cinco meses depois da morte da jovem. A exumação foi feita em sigilo, sem conhecimento de Hélio Gueiros Neto. O laudo oficial, detalhado em cinco páginas, assinado pelos peritos Juvenal de Araújo e José Alexandre Arimatéia, conclui que não se observou qualquer lesão externa no corpo de Renata; qualquer indício de ação violenta e demais indícios internos que reforçam a causa mortis descrita no Laudo de Verificação de Óbito.
O Laudo de Exumação e Necropsia descreve, em um dos itens, que não foi observada rotura de aorta abdominal, mas todos outros sinais de hemorragia interna. A acusação chegou a levantar a hipótese de que, portanto, o laudo confirmaria que “não ocorreu” esse rompimento da aorta e, portanto, a morte de Renata foi causada por asfixia mecânica direta. Em nenhum momento do laudo os peritos fazem tal afirmação. E a questão da aorta abdominal foi esclarecida pelo IML, que informou à Justiça ter recebido os fragmentos quando da realização de exame de verificação de óbito, justamente para proceder com novos exames, conforme solicitado e registrado no laudo de Verificação de Óbito. Estes detalhes são omitidos pela acusação. Acesse o documento na íntegra.
